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De acordo com a companhia, a produção de arábica deverá ser 16,1% inferior em 2014, com 32,1 milhões de sacas. Para a Conab, os motivos foram a forte estiagem verificada nos primeiros meses do ano, a inversão da bienalidade em algumas regiões, como na Zona da Mata mineira, e também as geadas que atingiram o Estado do Paraná em 2013. O Estados com maior redução foram Minas Gerais (-18,22%), Paraná (-69,1%) e Espírito Santo (-16,8%).
Quanto ao conilon, produzido principalmente no Espírito Santo, a safra deverá ser 19,9% maior ante 2013, com 13 milhões de sacas, graças à renovação e revigoramento da produtividade e às condições climáticas favoráveis ocorridas naquele Estado, segundo a companhia.
Segundo a Conab, o arábica responderá por 71,2% do volume de café produzido no País, com destaque para Minas Gerais, que deve ter produção de 22,3 milhões de sacas. Já o conilon representa 28,8% do total nacional, sendo o Espírito Santo o detentor da maior produção, com 9,9 milhões de sacas.
No levantamento de maio, a companhia projetava a safra de arábica em 32,2 milhões de sacas e a de conilon, em 12,3 milhões de sacas. Em termos nacionais, as culturas em produção e em formação devem ocupar uma área de 2,2 milhões de hectares, 3,9% menos que na safra passada, com uma redução de 89,8 mil hectares, de acordo com a Conab.
Minas Gerais concentra a maior área plantada, com 1,2 milhão de hectares e predomínio da espécie arábica, que ocupa 98,8% da área total do Estado. Isso representa 53,6% da área cultivada no país. A segunda posição é do Espírito Santo, com área total de 486,6 mil hectares, sendo que 310,1 mil hectares são destinados ao conilon – equivalentes a 63,9% da área nacional da espécie.
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