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PERSPECTIVAS

Conab estima produção recorde de 326,9 milhões de t de grãos na safra 2024/25

Volume representa crescimento de 8% ante temporada anterior, quando foram colhidas 302,223 milhões de toneladas

Colheita de soja
Foto: Wenderson Araujo/Trilux

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima uma produção de 326,9 milhões de toneladas na safra 2024/25. Se confirmada, a safra será recorde, a maior da série histórica da companhia. O volume representa crescimento de 8% ante a temporada anterior, quando foram colhidas 302,223 milhões de toneladas, segundo a Conab.

As expectativas iniciais da Conab foram apresentadas durante o evento “Perspectivas para a Agropecuária – safra 2024/25”. As estimativas são a primeira para a temporada e foram apresentadas durante o evento pela Conab.

Os dados incluem soja, milho, feijão, arroz e algodão que representam 90% da produção nacional de grãos. O levantamento foi realizado pela primeira vez em parceria com o Banco do Brasil.

A área plantada na safra 2024/25 deve crescer 2,11%, de 79,721 milhões de hectares para 81,404 milhões de hectares na temporada, projeta a Conab. De acordo com a companhia, a alta na produção é motivada principalmente pela expectativa de aumento no volume colhido e da “ligeira recuperação” na área plantada com arroz e feijão.

A produtividade da safra deve aumentar 5,94%, de 3,791 toneladas por hectare para 4,016 toneladas por hectare, se o clima for “dentro da normalidade”, ponderou a companhia.

Para os cálculos da safra 2023/24, a Conab utilizou os dados dos levantamentos de área, produção e produtividade de agosto para arroz, feijão, milho e soja e estimativas de julho para a cultura do algodão, apesar de ter atualizado as estimativas na última semana.

As primeiras estimativas da Conab para a safra 2024/25 são baseadas em modelos estatísticos para todas as culturas em todos os Estados combinadas com previsões de clima, preços e dados de mercado.

“Neste primeiro momento, não incluem visitas de campo. É uma safra cheia, robusta, capaz de assegurar o abastecimento interno e as exportações”, disse o superintendente de Gestão da Oferta da companhia, Wellington Silva Teixeira.

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