“A razão principal foi a diminuição da área em 33,6 mil hectares (0,4%), ficando em 7,7 milhões de hectares”, informa a estatal em comunicado. Em contrapartida, para o milho segunda safra, cujo plantio ainda não terminou, a estimativa é de área de 5,45 milhões de hectares (aumento de 4,5% ante 2009/2010), o que deve resultar em produção de 21,96 milhões de toneladas.
A Conab informa ainda que o clima está favorável para o milho em quase todas as regiões produtoras. Apenas no Rio Grande do Sul, na faixa correspondente à fronteira oeste, a estiagem está sendo mais agressiva. Em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, predomina o milho primeira safra, cujo período de semeadura se estende até janeiro. “É preciso que as chuvas continuem acontecendo para que o milho segunda safra tenha seu desenvolvimento garantido e alcance boa produção”, alerta a Conab.
IBGE
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de fevereiro, divulgado nesta quinta, dia 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima uma produção de 32,3 milhões de toneladas do milho (em grão) primeira safra, um acréscimo de 0,7% ante à estimativa anterior.
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A região Sul registra acréscimo de 0,4% na produção, em virtude da reavaliação no rendimento médio da cultura no Paraná. Nas regiões norte e oeste do Paraná, as primeiras colheitas totalizaram, até o momento, 5% da área prevista, estimada em 734.734 hectares. A produtividade, que segundo o IBGE vem superando as expectativas, foi reavaliada para 7.336 quilos por hectare (kg/ha), dando um ganho de produção de 1%.
Já para o milho segunda safra, a previsão é de que a produção deverá atingir 22,9 milhões de toneladas, 14,4% superior à informação de janeiro. O aumento deve-se, principalmente, às novas informações levantadas no Paraná e em Goiás.
