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Conab fala em período crítico para escoamento de soja

O governo, no entanto, espera que o processo de escoamento da safra de soja em 2017 seja "tranquilo e sóbrio"

Fonte: Arquivo/ Appa

O superintendente de Informações do Agronegócio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Aroldo Antônio de Oliveira Neto, afirmou nesta terça-feira, dia 10, que o governo espera que o processo de escoamento da safra de soja em 2017 seja “tranquilo e sóbrio”. Segundo ele, os meses mais críticos para o grão são janeiro – quando começa a colheita -, fevereiro e março.

“Mas como na soja existe uma experiência acumulada por parte do governo, acredita-se que o processo de escoamento será tranquilo e sóbrio”, disse o superintendente.

Na manhã desta terça, a Conab divulgou seu 4º Levantamento da safra 2016/2017. A estimativa de produção total, considerando a soja e outros grãos, é de 215,3 milhões de toneladas. Isso representa um aumento de 15,3% ou 28,6 milhões de toneladas em relação à safra anterior.

No caso da soja, a projeção é de crescimento de 8,7% na produção, para 103,8 milhões de toneladas. Na prática, a soja representa quase metade (48,21%) da projeção de produção de grãos no País, sendo que a oleaginosa é voltada para a exportação. Daí a preocupação em torno do transporte e embarque de grãos de janeiro a março.

“Já na safra retrasada, houve por parte do governo e da iniciativa privada uma organização dos deslocamentos dos caminhões para os embarques nos portos. Isso melhorou enormemente os processos. As filas já não aconteceram mais, por exemplo, no Porto de Santos”, disse Oliveira Neto.

Segundo ele, o Ministério da Agricultura e outros órgãos responsáveis pelo setor vão dialogar para que “não haja aquilo que aconteceu há dois ou três anos”.

Oliveira Neto indicou ainda que, afora a soja, os demais grãos não inspiram preocupações quanto ao escoamento. “O feijão não é um problema. O produtor planta, colhe, comercializa e ele vai para consumo”, disse. “O arroz é produzido numa região específica, que é o Rio Grande do Sul, que tem uma forma própria de escoamento. O processo é organizado.” 

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