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Conab negocia valor recorde de prêmios em leilão de Pepro

Companhia ofertou prêmios para apoiar a comercialização de três milhões de caixas de laranja em São Paulo e 100 mil caixas em Minas GeraisA Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) negociou na quinta, dia 22, valor de prêmios no leilão destinado a subvencionar os preços da laranja (Pepro). Os citricultores arremataram R$ 14,37 milhões em prêmios, montante suficiente para subsidiar a comercialização de 2,926 milhões de caixas de 40,8 kg de laranja in natura, que foram compradas pelas indústrias por R$ 5,19 por caixa. O governo pagará ao citricultor R$ 4,91 por caixa para assegurar o preço mínimo de R$ 10,10 por caixa.

A Conab ofertou prêmios para apoiar a comercialização de três milhões de caixas de laranja em São Paulo e 100 mil caixas em Minas Gerais. Em São Paulo, houve demanda para 97% da oferta, com arremate de prêmios equivalentes 2,806 milhões de caixas. Em Minas Gerais, foram arrematados prêmios para 30,2 mil caixas, que correspondem a 30% da oferta.
 
Em sete leilões de Pepro, realizados a partir do fim de setembro, o governo já aplicou R$ 51,5 milhões para subsidiar os preços na comercialização de 12,5 milhões de caixas de laranja. Os leilões fazem parte do pacote de medidas do governo federal para escoar parte da produção de laranja que poderia estragar nos pomares por causa da falta de compradores, em função do excesso de oferta provocado pelos altos estoques de passagem de suco nas indústrias.

A Conab também realizou o terceiro leilão de prêmios de escoamento do produto (PEP), destinado aos comerciantes que arrematam os títulos e podem comprar a laranja com desconto do valor que será pago em subsídio ao produtor pelo governo. No leilão de quinta, foram negociadas apenas 46 mil caixas de laranja das 250 mil ofertadas. No leilão de quinta, a laranja saiu para o atacadista a R$ 3,48/caixa, pois o governo vai garantir ao citricultor um prêmio de R$ 6,62/caixa. O montante do subsídio foi de R$ 304,5 mil.

O presidente do Sindicato Rural de Taquaritinga (SP) e da câmara setorial de citricultura ligada ao Ministério da Agricultura, Marco Antonio dos Santos, afirmou que uma das dificuldades para o melhor desempenho dos leilões de PEP é o fato de o comerciante no mercado de fruta de mesa trabalhar com prazos para pagamento. No leilão de PEP o pagamento é à vista e o arrematante do prêmio é obrigado a comprovar o escoamento da mercadoria para cidades fora de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Sergipe e Bahia.

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