De acordo com a Gerência de Avaliação de Safras da Conab, a redução se deve, sobretudo, ao ciclo de baixa bienalidade. Isso ocorreu na maioria das áreas de café arábica. Outro fator que interferiu na queda foi a continuação do regime de chuvas bastante irregular e a manutenção das altas temperaturas na maioria dos Estados produtores, além de geadas no Paraná.
Estimada em 38,29 milhões de sacas, a produção de café arábica corresponde a 77,9% do volume de café produzido no país, e tem como maior produtor o Estado de Minas Gerais, com 27,38 milhões de sacas. Já a produção do robusta, contabilizada em 10,86 milhões de sacas, representa 22,1% do total nacional e tem como maior produtor o Espírito Santo, com 8,2 milhões de sacas.
Em relação à área plantada no país, a cultura do café totaliza 2,31 milhões de hectares, 0,76% inferior à safra passada, com uma redução de 17,75 mil hectares. Em Minas Gerais, está concentrada a maior área plantada, de 1,23 milhão de hectares, predominando a espécie arábica com 98,7% no Estado. A área total estadual representa 53,29% da área cultivada com café no país.
O estudo confirma também a tendência de redução na diferença entre a alta e a baixa bienalidade nas últimas safras, em razão da maior utilização da mecanização, aliada às inovações tecnológicas, às exigências do mercado, à qualidade do produto e à boa gestão da atividade.
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