O resultado apresenta uma redução de 4,4% (2,23 milhões de sacas) a menos, quando comparado à produção obtida na temporada anterior, de 50,83 milhões de sacas. A queda se deve ao ciclo de baixa bienalidade na maioria das áreas do café arábica, que teve menos 5,1% ou 1,94 milhão de sacas, e menos 2,4% ou 298 mil sacas do conilon. Devido a essa redução, a produção do arábica chega a 36.407,6 mil sacas, 74,9% do volume produzido no país, enquanto que a do conilon vai a 12.184,4 mil sacas (25,1% do total nacional).
Minas Gerais, com 25,21 milhões de sacas de café arábica beneficiado ou 69,2% do total, é o maior produtor nacional. Já o robusta tem no Espírito Santo o maior produto, com 9,25 milhões de sacas ou 75,9% do total.
A área plantada com as duas espécies é de 2.341,86 mil hectares. Esse número mostra um crescimento de 0,53% sobre a área de 2.329,36 mil hectares da safra anterior, com um aumento de 12,5 mil hectares. Minas Gerais concentra a maior área, com 1.235,65 mil hectares, predominando a espécie arábica de 98,8%. A área total estadual representa 52,78% da área cultivada nacional. A segunda maior participação é do conilon, no Espírito Santo, com 498.952 hectares. Desses, 311.067 hectares são do conilon e 187.885 hectares do arábica.
São Paulo
No Estado de São Paulo, a produtividade médida dos cafezais deve alcançar 25 sacas de 60 quilos por hectare este ano. Em 2012, considerado de bienalidade positiva, a produtividade média estimada foi de 28 sacas por hectare. O estreitamento da amplitude do ciclo cafeeiro é um dos principais responsáveis pelo bom desempenho neste período.
A safra de café arábica no Estado stá estimada este ano em 4,278 milhões de sacas, o que representa uma queda de 20,14% em comparação com o ano passado. A estimativa de área ocupada com lavouras de café é de 186 mil hectares cultivados, dos quais 168 mil hectares em produção e 17,9 mil hectares em formação.
De acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, foi estimada a existência de aproximadamente 851 mil sacas estocadas nas propriedades, armazéns e cooperativas. Com o início da colheita previsto ainda para maio, essas existências poderão acarretar dificuldades logísticas para o recebimento da safra vindoura.