Os membros do Conselho aprovaram proposição em que solicitam, ainda, que a Casa considere nas discussões os compromissos assumidos pelo Brasil nos fóruns internacionais ambientais. O Conama se propõe, inclusive, a contribuir com o debate público amplo sobre o tema.
? No Senado é um novo debate ? lembrou a ministra.
Segundo ela, há um apelo da sociedade para que os 40 anos de avanços na política ambiental brasileira não resultem em retrocesso. Ela lembrou que o Brasil “é o país mais importante do mundo em termos de meio ambiente”.
Para a ministra, o país vai continuar crescendo, mas não precisa abrir mão da responsabilidade ambiental. Ela classificou de “falso” o argumento de que o cuidado com o meio ambiente atrapalharia o desenvolvimento.
? É necessário sairmos do desmatamento ilegal para o manejo sustentado, que gera emprego e renda ? salientou.
Izabella, que também é presidente do Conama, alertou os membros para que exerçam sua capacidade de negociação “além dos muros da área ambiental”. Ela avaliou que o Conselho sairá fortalecido dependendo da atuação de seus membros.
? O Conselho está numa nova fase ? lembrou.
Para ela, a política ambiental avançou e já dialoga em pé de igualdade com as demais políticas públicas. Os próximos passos, segundo avalia, convergem para a construção de uma política inovadora de meio ambiente e desenvolvimento com sustentabilidade.