O uso de recursos do pré-sal na educação foi a reivindicação mais importante de duas das principais entidades que representaram os estudantes na Conferência Nacional de Educação, nessa semana. A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) esperam que a proposta não fique apenas no papel.
? Não dá para acontecer com o pré-sal o que aconteceu com a borracha, com o ouro e o pau-brasil, bens que geraram muita riqueza, mas riquezas muito mal distribuídas. E para nós distribuir bem riqueza é investir em educação ? afirmou o presidente da UBES, Ian Ivanovicht.
? Também vamos seguir lutando por bandeiras históricas como eleição direta para diretor, maior financiamento do Estado nas universidades, ampliação das vagas nas universidades e fim do vestibular.
A primeira diretora de políticas educacionais da UNE, Laís Gouveia, disse que a destinação de 50% dos recursos do pré-sal para educação é de fundamental importância para a entidade, além da reforma universitária e do aumento da participação dos estudantes na elaboração do Plano Nacional de Educação.
? A gente quer fazer um PNE novo e que tenha participação de toda a sociedade.
As propostas aprovadas na Conferência Nacional de Educação servirão de diretrizes para a construção do novo Plano Nacional de Educação (PNE), que irá vigorar de 2011 a 2020.