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Conferência da ONU sobre mudanças climáticas chega ao fim

Discussões sobre como reduzir emissão de gases do efeito estufa duraram 12 diasTerminou nesta sexta, dia 12, a Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas. Foram 12 dias de discussões sobre os planos de redução de emissões dos gases causadores do efeito estufa, além de fundos para ajudar financeiramente os países menos desenvolvidos.

A principal notícia do dia em Poznan, na Polônia, é que foi resolvida uma questão jurídica sobre a diretoria do chamado Fundo de Adaptação. Trata-se de um mecanismo que pode destinar até US$ 300 milhões por ano para países atingidos pelas mudanças climáticas. O dinheiro serviria, por exemplo, para desenvolver lavouras mais resistentes à seca ou barreiras contra enchentes.
 
Mas a estrela do encerramento da conferência foi o ex-presidente norte americano Al Gore, que no ano passado ganhou o prêmio Nobel da Paz por seu trabalho de divulgação dos problemas climáticos.
 
Ele garantiu que a partir do ano que vem a administração de Barack Obama será muito mais ativa na busca de um acordo para reduzir a emissão dos gases poluentes. Al Gore também disse que está esperançoso com os avanços que podem ocorrer até a conferência de Copenhague, marcada para dezembro do ano que vem.
 
A ausência de ações dos Estados Unidos foi colocada por muitos como a principal causa da lentidão das negociações em Poznan. Uma das esperanças dos ambientalistas, e que não se confirmou, era que os países desenvolvidos aceitassem um indicativo de metas de redução da emissão de gases poluentes. Segundo membros da delegação brasileira, esses números devem mesmo sair apenas no ano que vem.

Nesta sexta à tarde foi divulgada uma informação que agitou negociadores e ambientalistas na conferência da ONU. Reunidos em Bruxelas, os países da União Européia entraram em acordo para reduzir as emissões de carbono em 20% até 2020, em relação aos níveis de 1990. Cientistas dizem que o ideal seria de 25% a 40%.

São metas nacionais, que não entram diretamente nas negociações globais feitas em Poznan, mas uma demonstração positiva, que deve favorecer os avanços ao longo dos próximos meses. Até as 19h (horário de Brasília) havia atividades em Poznan, já que grupos de trabalho ainda tentavam fechar consenso em algumas propostas.

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