Para os técnicos da entidade, a melhora de expectativa com a inflação e o desemprego influenciou no resultado. A pesquisa entrevistou mais de dois mil consumidores em 143 municípios em todo o Brasil.
De acordo com a pesquisa, 53% dos entrevistados acham que a inflação vai aumentar, 12% dizem que vai diminuir e 34% disseram que não vai mudar. Na pesquisa anterior, esses índices eram de 67%, 9% e 24% respectivamente, o que representa uma melhora de 11,2%.
Em relação ao desemprego, 54% dizem que vai aumentar, 22% que vai diminuir e 24% dizem que não vai mudar. No primeiro trimestre esses índices eram de 70%, 14% e 17%, uma melhora de 17%.
Sobre a renda pessoal, 37% acreditam que vai aumentar, 14%, que vai diminuir e 49% acreditam que não vai mudar. Nos três meses anteriores esses índices eram de 40%, 14% e 47%. O índice situação financeira, assim como o de renda pessoal, não teve muitas alterações. Entre os que acham que a renda vai aumentar muito estão 32%, contra 34% no semestre anterior; 48% acham que vai ficar igual, contra 47 nos três primeiros meses; e os que acham que vai piorar são 21%, contra 20%.
O índice de endividamento também se manteve estável. Os que afirmam estar mais endividados são 29%, sendo que no semestre anterior esse número era de 32%; os que têm o mesmo número de dívidas são 39%, mesmo número do trimestre anterior; já os que disseram estar menos endividados são 32% e no semestre anterior eram 28%.
Mesmo com a melhora da expectativa, a maioria manteve a cautela no que diz respeito ao consumo de bens de maior valor. Para 51%, o momento é de manter os bens de que dispõem e 24% pensam em reduzir essas compras. Apenas 3% dos entrevistados disseram que pretendem aumentar muito esse consumo e 24% querem aumentar o volume de compras.
No semestre anterior, os que queriam manter o que já tinham representavam 47% dos entrevistados, os que pensavam em diminuir o consumo eram 24% e os que queriam aumentar somavam 29%.