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Confiança das empresas brasileiras no setor de serviços cai em outubro

Baixa expectativa para os próximos meses contribuíram para a queda do índiceO Índice de Confiança de Serviços (ICS), que mede a confinaça das empresas brasieliras no setor de serviços, registrou queda de 0,9% de setembro para outubro. No mês anterior o índice havia registrado queda de 1,1%. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) o recuo de um ponto se deve a combinação de avaliações mais favoráveis sobre o presente e expectativas menos otimistas em relação aos meses seguintes.

Em outubro, o Índice da Situação Atual (ISA-S), que verifica as condições presentes da economia brasileira, ficou mais favorável e subiu 3,7%, para 125 pontos. O patamar alcançado é o maior de toda a série e está 16,3 pontos acima de sua média histórica.

Já o Índice de Expectativas (IE-S), que avalia as projeções sobre a situação da economia nos próximos meses, registrou queda de 4,6% na passagem de um mês para outro. O documento da FGV destaca que, embora essa tendência de recuo no nível das expectativas seja “recorrente nesta época do ano, indicando a existência de um comportamento sazonal, a queda em 2010 supera a de outubro do ano passado (3,1%)”.

Em outubro de 2008, em meio à crise financeira internacional, o IE-S teve uma queda ainda mais forte, de 12,1%.Com o resultado de outubro deste ano, esse índice está 2,7 pontos acima de sua média histórica.

O indicador que mede a satisfação com o nível de demanda atual foi o que mais contribuiu para a elevação do ISA-S de setembro para outubro, tendo passado de 110,8 para 118,0 pontos. De acordo com o levantamento da FGV, das 2.196 empresas consultadas, 28,8% avaliam a demanda atual como forte e 10% a avaliam como fraca. Em setembro, o primeiro grupo somou 22,9% e o segundo, 12,1%.

Já o quesito que mais influenciou o recuo do IE-S foi o que mede a tendência para os próximos seis meses, com queda de 5,7% ao passar para 137,9 pontos em outubro. Trata-se do menor valor desde julho de 2009, quando atingiu 137,0 pontos. A parcela de empresas que preveem melhora dos negócios diminuiu de 49,7% para 42,6% de setembro para outubro; e a proporção daquelas menos otimistas, que esperam piora nesse cenário, aumentou de 3,5% para 4,7% do total.

Para calcular o Índice de Confiança de Serviços, a FGV coletou dados entre os dias 4 e 28 de outubro. Ao todo, foram verificadas as respostas de 2.196 empresas, responsáveis por 759 mil pessoas ocupadas ao final de 2008.

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