MERCADO

Confira a cotação da saca de milho no Brasil

No Porto de Santos, o valor de referência para a saca de milho variou entre R$ 60 e R$ 63; em Paranaguá (PR), as cotações oscilaram de R$ 57,50 a R$ 61

No mercado brasileiro de milho, os consumidores mantiveram uma postura retraída durante as negociações desta terça-feira (22), sinalizando um clima de tranquilidade em relação ao abastecimento.

A expectativa predominante entre os participantes é a iminente queda nos preços no curto prazo, uma vez que a colheita da safrinha se avizinha.

Além disso, um conjunto de fatores, incluindo a queda na Bolsa de Chicago (CBOT), a valorização do real frente ao dólar e a diminuição das indicações nos portos, está pesando na decisão dos consumidores.

As preocupações relacionadas à logística e armazenagem por parte dos produtores continuam sendo um ponto sensível no cenário, agravadas pela alta dos custos de frete no país.

No Porto de Santos, o valor de referência para a saca de milho variou entre R$ 60,00 e R$ 63,00 (CIF). Enquanto isso, no Porto de Paranaguá, as cotações oscilaram na faixa de R$ 57,50 a R$ 61,00 por saca.

No Paraná, a cotação média ficou estabelecida entre R$ 50,00 e R$ 53,00 por saca em Cascavel. Em São Paulo, na região da Mogiana, os preços se situaram entre R$ 48,00 e R$ 50,00 por saca. Já em Campinas (CIF), os valores alcançaram a marca de R$ 54,00 a R$ 57,00 por saca.

No Rio Grande do Sul, a saca de milho atingiu valores entre R$ 61,00 e R$ 63,00 em Erechim. Em Minas Gerais, a cotação se estabeleceu na faixa de R$ 49,00 a R$ 51,00 por saca em Uberlândia. No estado de Goiás, o preço variou entre R$ 43,00 e R$ 45,00 por saca em Rio Verde (CIF). Por fim, no Mato Grosso, o preço ficou entre R$ 40,00 e R$ 43,00 por saca em Rondonópolis.

Milho em Chicago

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago, o milho encerrou o dia com queda nos preços.

Mesmo com o cenário de deterioração das condições das colheitas nos Estados Unidos e as previsões de clima adverso no país, os preços foram pressionados pelos resultados favoráveis nas regiões produtoras do país, conforme relatado pelo “Crop Tour” realizado pela Pro Farmer.

A influência negativa do desempenho do mercado de petróleo em Nova Iorque e a força do dólar em relação a outras moedas também atuaram como fatores de pressão sobre as cotações.

Dados coletados durante o “Crop Tour” apontam que a produtividade da safra de milho em Dakota do Sul está prevista para superar a média, sendo significativamente superior à temporada passada. O rendimento médio esperado é de 157,42 bushels por acre, em comparação à média de 149,71 bushels por acre dos últimos três anos. No ano anterior, o rendimento foi de 118,45 bushels por acre.

Além disso, observou-se um desenvolvimento mais favorável das lavouras de milho em Ohio, no leste dos Estados Unidos, em comparação com o ano anterior, segundo os participantes do “Crop Tour”.

A média esperada de produtividade do milho em Ohio é de 183,94 bushels por acre, em comparação com os 174,17 bushels por acre do ano passado e a média dos últimos três anos, que é de 175,64 bushels por acre.

No fechamento da sessão, os contratos de milho com vencimento em setembro atingiram o valor de US$ 4,66 1/2 por bushel, refletindo uma queda de 2,75 centavos de dólar, equivalente a 0,58%, em comparação com o fechamento anterior.

Enquanto isso, os contratos para dezembro encerraram a sessão a US$ 4,79 1/2 por bushel, representando uma redução de 3,00 centavos de dólar, ou 0,62%.