GM confirma oficialmente nova fábrica em Gravataí (RS) no dia 15

Anúncio do investimento de US$ 1 bilhão em Gravataí será comunicado ao presidente Lula, em BrasíliaDaqui a exatamente uma semana, no dia 15, o alto comando da General Motors (GM) no Brasil confirmará para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o investimento de US$ 1 bilhão na unidade de Gravataí, região metropolitana de Porto Alegre (RS). Ao lado da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, os executivos da companhia anunciarão no Palácio do Planalto oficialmente a fábrica e, à tarde, divulgarão o projeto no Palácio Piratini.

Detalhes sobre os modelos que sairão da nova linha de montagem gaúcha, porém, não serão antecipados. Dos dois novos Chevrolet, um está na fase final de projeto e deverá ser lançado dentro de dois anos, tempo previsto para a construção da nova fábrica.

Em desenvolvimento no Centro de Design da General Motors da LAAM (divisão que abrange as regiões América Latina, África e Oriente Médio), em São Caetano do Sul (SP), os dois carros deverão ser montados sobre uma nova plataforma.

A opção por Gravataí foi motivada pela produtividade do complexo gaúcho, segunda maior da GM no mundo e abaixo apenas de uma planta chinesa. Serão modelos de grande volume equipados com motor de pequena capacidade cúbica e terão preços próximos ao do Celta. O investimento na nova fábrica supera os recursos aplicados na instalação da planta em operação em Gravataí.

Centro de design em SP cria modelos totalmente nacionais

No começo de 2008, o Centro de Design paulista teve sua estrutura triplicada em área, recebeu avançados equipamentos e o quadro de profissionais saltou 79 para 190. Dali, saíram projetos 100% brasileiros como o novo Vectra, o Celta Nova Geração e o Prisma, ou o conceito GPiX. Apresentado em outubro no Salão do Automóvel de São Paulo, originou a nova família Viva que teve a produção iniciada em junho, na fábrica argentina de Rosário.

A unidade de design brasileira foi criada quando a GM dividiu as responsabilidades de projetos globais entre suas principais unidades no mundo, cabendo ao Brasil desenvolver veículos como picapes médias. A ideia começou a partir de uma arquitetura global e teve de considerar fatores como a necessidade de baixo custo de produção e a adaptação às características de cada mercado.