Segundo Guerra, a amostra é de uma planta guaxa (espontânea), o que indica condições climáticas propícias para ocorrência da enfermidade. Ele disse que o local onde a planta foi encontrada é um roçado para impedir o crescimento de plantas guaxas, mas mesmo assim algumas sobraram.
O presidente da Aprosoja/MT, Carlos Fávaro, e o diretor técnico, Nery Ribas, alertam os produtores para que não se esqueçam de monitorar também a ferrugem. Em novembro de 2012, segundo o Consórcio Antiferrugem, quatro casos já tinham sido detectados no Estado, mas a proliferação foi mais acentuada a partir deste ano, quando começou a colheita da soja precoce.
A orientação é que os produtores inspecionem suas lavouras e fiquem atentos às informações do Consórcio Antiferrugem, uma parceria público-privada coordenada pelo Ministério da Agricultura, que funciona como um sistema de alerta.
– Além de monitorar, é preciso procurar orientação profissional para tomar as decisões corretas, e usar tecnologia de aplicação eficiente para ter sucesso no controle da doença. A ferrugem está aí, e pode chegar à lavoura de qualquer um amanhã ou depois – afirmou Nery Ribas, em nota.