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Conflitos no campo diminuem, mas denúncias de trabalho escravo crescem em 2011, diz Pastoral da Terra

Mato Grosso do Sul, Pará e Goiás lideram o número de casos de abusos trabalhistasUm levantamento realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) indica que o número de conflitos no campo caiu 12% este ano, de 777 casos no ano passado para 686 em 2011. A quantidade de denúncias de trabalho escravo no país, entretanto, aumentou, principalmente, em Mato Grosso do Sul, no Pará e em Goiás. Enquanto no ano passado foram registradas 177 denúncias, este ano o número chegou a 218. Os dados fazem parte do relatório Conflitos no Campo Brasil 2011 e se referem ao período de janeiro a se

De acordo com os dados, o número de pessoas envolvidas nas denúncias de trabalho escravo subiu de 3,85 mil, em 2010, para 3,88 mil, em 2011. Só a Região Centro-Oeste concentrou quase 50% dos trabalhadores resgatados, com 1,91 mil pessoas.Em Mato Grosso do Sul, foram registrados 1,32 mil trabalhadores em situação de trabalho escravo. O documento examina a violência rural em conflitos de terra, trabalhistas e pela água.

Pelo levantamento, houve 439 conflitos por questões agrárias neste ano, enquanto em 2010 foram registrados 535. Já os por água caíram para 29 registros, em 2011, enquanto em 2010 foram 65 casos. Os dados mais alarmantes se referem aos conflitos trabalhistas, registrando aumento de 23% nas denúncias de trabalho escravo.

A coordenadora nacional da Comissão Pastoral da Terra, Isolete Wichinieski, afirma que o aumento no número de casos de trabalho escravo ocorre devido ao estímulo que as pessoas têm recebido para denunciar.

 – A sociedade está colaborando mais, as denúncias cresceram e isso é muito importante para combater os crimes no campo. (Mas é necessário) melhorar as condições de trabalho na área rural, só assim os conflitos serão reduzidos – diz.

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