O congresso chega à segunda edição com 300 participantes de várias áreas, todos interessados na gestão ambiental. A discussão vai além do meio acadêmico e deve chegar a iniciativa pública e privada.
? Do congresso saem diretrizes para políticas públicas. A gestão ambiental engloba profissionais que pensam em atuar no setor ? relata a organizadora, Cláudia Feijó.
O professor universitário e biólogo, Wilson Weschenfelder, levou os resultados da pesquisa que fez sobre áreas de inundação. A tese de doutorado apura questões sobre proteção ambiental no Rio Grande do Sul.
? Observamos que são os moradores pagam o preço de ter a casa alagada, porque os órgãos responsáveis não conseguem dar assistência ? conclui.
Estudantes e profissionais de 14 Estados participam do encontro. Os trabalhos científicos retratam um país em desenvolvimento. E em meio a essa expansão surgem alternativas, propostas para o desenvolvimento sustentável.
O pesquisador Caio Correia trabalha no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares da Universidade de São Paulo. Ele pesquisou os efeitos da agropecuária extensiva na Amazônia. O oxido nitroso produzido por bactérias após a aplicação de fertilizantes e que também é liberado pela digestão de animais é 300 vezes mais nocivo ao aquecimento global em relação ao monóxido de carbono, explica o farmacêutico.
? O desenvolvimento está acontecendo, o que se propõe são cuidados para que a produção de alimentos venha acompanhada de atenção ao ambiente, porque acontece na Amazônia, mas afeta a vida de todo mundo ? aponta.