Os tanques convencionais para carregar os produtos de pulverização já não são os mesmos. Há novidades 100% nacionais, que permitem a autolimpeza ainda durante o vôo. Vantagens para o meio ambiente e para o produtor com a eliminação de resíduos tóxicos que, diluídos em água, são reaproveitados sobre a lavoura.
Além da tecnologia, a pesquisa também é um forte aliado da aviação agrícola. Embrapa e universidades públicas estão desenvolvendo trabalhos científicos para aprimorar as técnicas de pulverização. O coordenador geral da pesquisa, Paulo Cruvinel, aponta problemas como a nuvem de pulverização, que escapa para fora da lavoura. Serão analisadas as culturas de cana, milho, laranja, arroz e soja em todo o país. A partir da prática devem surgir novas alternativas para elevar a eficácia da aplicação e a segurança ambiental.
Wellington Carvalho, pesquisador e professor da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), atua no treinamento de empresas para outra novidade: uma certificação de responsabilidade sócio-ambiental baseada nas normas internacionais, como a ISO 22000, que é voltada para a segurança alimentar.