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Conselho Monetário Nacional ajusta preços de garantia para estimular produção de alimentos que pressionam a inflação

O programa garante remuneração de custos variáveis de produção, abatendo parcelas de financiamentosOs produtores de alimentos que pesam fortemente nos índices de inflação ganharam um incentivo para produzir mais e derrubar os preços. Em reunião extraordinária, o Conselho Monetário Nacional (CMN) ajustou os preços de garantia do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar.

O programa garante a remuneração dos custos variáveis de produção aos agricultores familiares, concedendo abatimentos nas parcelas dos financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O desconto corresponde à diferença percentual entre os preços de garantia, definidos anualmente para cada produto, e os preços de mercado no mês anterior ao pagamento da prestação, caso estes estejam em baixa.

Com a mudança, os preços de garantia foram reajustados para aumentar o desconto nas parcelas, barateando o financiamento e permitindo o aumento da produção. Segundo o Ministério da Fazenda, a reformulação beneficiará principalmente os produtores de mandioca, tomate, trigo, batata, café e carne de ovinos.

O CMN aprovou ainda a inclusão do cacau amêndoa e do feijão-caupi (macaçar) no Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar, com o objetivo de estimular a exploração desses produtos nas regiões onde são cultivados.

É a segunda medida tomada pelo CMN em menos de um mês para reduzir a pressão dos preços dos alimentos sobre a inflação. No ano passado, o conselho tinha ampliado para R$ 2 milhões o limite individual de financiamento de custeio da safra de sete produtos: batata-inglesa, cebola, feijão, mandioca, tomate, folhagens e legumes.

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