Segundo o CNC, depois das reuniões realizadas com governo, a distribuição dos recursos ficará da seguinte maneira: R$ 900 milhões para custeio e colheita; R$ 910,5 milhões para estocagem; R$ 500 milhões para Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 450 milhões para cooperativas de produção; R$ 200 milhões como capital de giro para as indústrias de torrefação e R$ 150 milhões para as de solúvel; R$ 50 milhões para a linha de Mercado Futuro; e R$ 20 milhões para a composição do passivo financeiro do setor.
– Vale destacar que desse total, R$ 2,960 bilhões podem ser convertidos automaticamente em estocagem, envolvendo um volume de cerca de 10 milhões de sacas – informa o presidente executivo do CNC, Silas Brasileiro.
O CNC informa, ainda, que, em parceria com as demais lideranças do setor, vem trabalhando para que sejam adotados instrumentos de mercado que possibilitem a recuperação da renda e, consequentemente, da competitividade do produtor brasileiro.
– Uma das saídas mais viáveis que surgem, até o momento, é a realização de programas de Opções Públicas e de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), o qual já teve recursos em torno de R$ 500 milhões aprovados no Plano Safra, restando o governo oportunamente se manifestar para a implementação, os quais devem envolver um volume entre oito milhões e 10 milhões de sacas – comenta Brasileiro.
Com essas medidas, o setor estima a estocagem de cerca de 20 milhões de sacas. Isso “retirará uma pressão vendedora imediata do mercado, mantendo nossa linha de raciocínio de que a safra, colhida em quatro meses, seja escoada ao longo de todo o ano safra”, conclui o presidente executivo do CNC.