Pouco antes de iniciar a reunião, a ministra citou algumas vantagens que o Brasil tem para alcançar tal posto.
? Somos o país com mais vantagens competitivas. Temos inúmeras iniciativas na área de economia verde e uma matriz energética limpa. Temos, também, mecanismos de ativos em torno da biodiversidade das florestas, políticas de mudanças climáticas inovadoras e competitivas, possibilidades de avançar com padrões novos de produção e consumo sustentáveis e de avançar nos ativos de conservação da biodiversidade ? disse ela.
Isabella Teixeira reiterou a disposição em defender a proposta de Código Florestal apresentada pelo governo.
? Vamos negociar e dialogar até o final. A proposta apresentada é sólida e acolhe todas as situações do Brasil, além de corrigir questões do passado, não só na agricultura como na questão ambiental – acrescentou.
Ela se disse otimista com a possibilidade de aprovação do código, mas não quis adiantar qualquer previsão de data.
? Nossa responsabilidade é de ter um Código Florestal que permita desenvolvimento agrário com segurança alimentar e ambiental afirmou Isabella.
Quem também falou momentos antes de a reunião ser iniciada foi a presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Marina Grossi.
? A interlocução e diálogo [dos empresários] com o governo visa a Rio+20 e, também, colocar o Brasil em posição mais competitiva nos próximos 20 anos ? disse a representante dos empresários.
O grupo, segundo ela, só trata de temas ligados à sustentabilidade.
? Sabemos que não existe nenhuma empresa bem-sucedida em uma economia falida. Queremos meios para o Brasil se posicionar como liderança verde mundial, e a conversa com o governo serve para acelerar a agenda ? afirmou Marina.
Entre os pontos mais urgentes e importantes discutidos, ela aponta a “busca por experiências emblemáticas de economia verde e [a promoção da] mudança de valores e das experiências de consumo”.