? Estamos dentro do cronograma, essas são dificuldades inerentes a um projeto dessa magnitude. A liminar diz que não podemos fazer obras no leito do rio, mas temos muitas obras que são feitas no seco ? explicou.
Nascimento disse que a empresa já recorreu da decisão da 9ª Vara Federal no Pará, que proibiu a empresa de fazer qualquer alteração no leito do Rio Xingu. O executivo participou nesta quinta, dia 3, de uma reunião no Ministério do Planejamento para tratar do andamento da obra. Segundo Nascimento, o contrato de financiamento de R$ 20 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a obra deve ser liberado até dezembro.
Também participaram da reunião os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão; da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; do Planejamento, Miriam Belchior; e os presidentes da Eletrobras, José Carvalho da Costa Neto; do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Curt Trennepohl; e da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira.
Os ministros devem fazer uma avaliação das obras de geração de energia que constam do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O governo apresentará o balanço trimestral do PAC no dia 17 de novembro.