As propostas foram entregues em 30 de dezembro e a definição final depende ainda de aprovação dos Ministérios do Planejamento e da Fazenda, antes de ser encaminhada ao Congresso.
Segundo o gerente de planejamento e orçamento da Eletronuclear (subsidiária da Eletrobras), Roberto de Carvalho Travassos, a oferta tem validade de seis meses. Além do Société Générale, participam do consórcio financiador os bancos Crédit Agricole, BNP Paribas, Santander e CNC. As condições da operação não foram reveladas, mas, segundo Travassos, trata-se de uma das melhores captações já feitas pelo setor elétrico brasileiro.
No total, Angra 3 terá custo de R$ 10,4 bilhões. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já aprovou financiamento de R$ 6,1 bilhões para encomendas feitas no mercado nacional. A Eletronuclear também assinará nesta semana o financiamento de R$ 890 milhões com a holding Eletrobras para a construção da usina.
Os recursos serão oriundos da Reserva Global de Reversão (RGR), encargo cobrado na conta de luz. A usina deve entrar em operação em 2015, com capacidade total de 1.405 megawatts (MW).