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Construção da usina hidrelétrica de Belo Monte é discutida em Brasília

Representantes de comunidades indígenas comparecem para tratar dos impactos da obraRepresentantes de comunidades indígenas estão em Brasília para discutir os impactos da construção da usina uidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A obra, autorizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), deve inundar uma área de 600 quilômetros quadrados na região.

O encontro reuniu mais de cem índios e pesquisadores. Cerca de 40 mil pessoas, entre elas indígenas e ribeirinhos, terão que ser deslocadas para que o empreendimento seja erguido. Um dos presentes, o Cacique Raoni, reclama que o governo ainda não definiu qual será o destino dessas populações.

Outra preocupação é o surgimento de conflitos, já que a obra deverá atrair mais 100 mil pessoas para a região. Ricardo Verdum, do Instituto de Estudos Socioeconômicos, afirma que poderá se criar uma tensão social.

? O processo de abertura de estradas, de ocupação da região através de empregos vai criar um dano não só ambiental, mas uma tensão social em relação a terra e aos recursos naturais dessa região ? afirma.

Os pesquisadores criticam também o custo da obra, estimado pelo governo em R$ 19 bilhões. O argumento é que existem alternativas de geração de energia que dispensariam as obras de Belo Monte.

? Existem hidrelétricas de menor porte, existem outras energias, como eólica, solar que podem suprir a necessidade do país. Além disso, as usinas que estão já funcionando, muitas delas em estão em situação precária. Poderia ser feito um trabalho para potencializar esses empreendimentos ? conclui Verdum.

O grupo fará um protesto amanhã em frente ao Congresso Nacional. Eles pretendem entregar à presidente Dilma Rousseff um abaixo assinado com 500 mil assinaturas, contra a construção da usina.

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