— O plantio da pluma deve cair entre 15% a 20% na próxima safra, por causa dos baixos preços — disse o especialista.
A área total de algodão na safra atual é de 1,398 milhão de hectares.
André Pessôa afirmou que metade da área de pastagens que será convertida em lavouras de soja na próxima safra está em Mato Grosso, principalmente na região leste do Estado. Ele também prevê que os pastos cedam lugar aos grãos na região do chamado Mapito (Maranhão, Piauí e Tocantins) e na Bahia. O especialista acredita que o Brasil tem plenas condições de colher uma safra recorde de soja no próximo ano e compensar parte do déficit mundial na oferta da oleaginosa, provocado pela quebra da safra sul-americana.
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Pessôa lembra que há dois anos o Brasil colheu 75 milhões de toneladas de soja em 24 milhões de hectares. Com o plantio de 26,2 milhões de hectares, o potencial é de colheita de mais de 78 milhões de toneladas, apesar da expansão das áreas novas, que têm produtividade menor.
Mesmo com a perspectiva de aumento do plantio no Brasil, o especialista prevê boa rentabilidade da soja para o próximo ano – o quinto consecutivo – com preços da soja na faixa dos US$ 13 o bushel. O Circuito Aprosoja, promovido em Cuiabá pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), vai levar informações para o planejamento da safra a 25 polos de produção do Estado.
