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Consultoria reduz estimativa de soja do Brasil para 82,336 milhões de toneladas

Segundo a entidade, Mato Grosso deverá seguir líder no ranking de produção nacional, com safra estimada em 23,9 milhões de toneladasA produção brasileira de soja na temporada 2012/2013 deverá totalizar 82,336 milhões de toneladas, com aumento de 22% na comparação com a safra anterior, que ficou em 67,758 milhões de toneladas. A previsão faz parte de levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisas Agroeconômicas Safras & Mercado. No relatório anterior, divulgado no dia 5 de abril, a previsão era de safra de 82,495 milhões de toneladas.

A estimativa de área plantada passou de 25,258 milhões de hectares em 2011/2012 para 27,840 milhões na atual temporada, com aumento de 10%. A Safras trabalha com rendimento médio de 2.964 quilos por hectare, superando os 2.694 quilos obtidos no ano passado. O Mato Grosso deverá seguir líder no ranking de produção nacional, com safra estimada em 23,9 milhões de toneladas, representando um crescimento de 9% sobre as 22 milhões de toneladas obtidas em 2011/2012. A produção do Paraná deverá ter um crescimento de 42%, totalizando 15,8 milhões de toneladas.

Após uma temporada de quebra por conta do clima seco, o Rio Grande do Sul deverá recuperar a produção. A entidade aposta em uma expansão de 89% na safra, que chegaria a 12,45 milhões de toneladas. Conforme o analista Flávio França Júnior, o corte está essencialmente ligado aos ajustes mais criteriosos feitos nas estimativas de produtividade que foram possíveis agora com o virtual encerramento da colheita.

– Especialmente nos Estados atingidos por alguma irregularidade climática – frisou.

Comércio exterior

De acordo com a Safras & Mercado, as exportações de soja do Brasil deverão totalizar 38,5 milhões de toneladas em 2013, um avanço de 21% sobre o ano anterior, quando os embarques ficaram em 31,905 milhões de toneladas. O esmagamento deverá subir 11%, passando de 35 milhões para 39 milhões de toneladas. 

A entidade indica oferta total de 83,440 milhões de toneladas, com avanço de 18%. A demanda total deverá aumentar 15% para 80,580 milhões de toneladas. Com isso, o estoque final subirá 171%, ficando em 2,86 milhões toneladas.

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