Segundo os dados da EPE, o segmento que apresentou menor crescimento foi o industrial, que registrou ligeira variação positiva de 1,8% entre fevereiro de 2011 e igual mês de 2010, para 14,62 mil GWh.
? O baixo crescimento, o menor desde dezembro de 2009, deve ser relativizado na medida em que está condicionado pela queda do consumo observada no Nordeste ? justificou a autarquia, ligada ao Ministério de Minas e Energia (MME). O consumo industrial na região recuou 8,9% no período.
A queda na demanda industrial no Nordeste está ligada a dois fatores: ao fechamento de uma fábrica de alumínio na Bahia, que representava 8% do consumo industrial no Estado, e aos impactos provocados pelo apagão do começo de fevereiro na região, que afetou as operações industriais no Polo de Camaçari, também na Bahia.
? Excluídos das estatísticas os dados da Bahia e de Alagoas, o consumo industrial no país cresceu 3,8% ? afirmou a EPE.
O destaque positivo no período foi a forte expansão do consumo de energia no segmento comercial, que foi de 7,9%, para 6,33 mil GWh. Isso reflete o maior número de dias faturados e o maior número de dias úteis. A demanda por energia da classe residencial cresceu 5,5% entre fevereiro de 2011 e o mesmo intervalo de 2010, para 9,42 mil GWh. A linha “outros” teve alta de 3%, para 4,96 mil GWh.
A EPE ainda informou que o consumo de energia elétrica no mercado livre, no qual os grandes consumidores podem escolher de quem comprar a energia, cresceu 7,8% na comparação entre fevereiro de 2011 e igual mês de 2010, para 8,9 mil GWh.