De acordo com o diretor-executivo da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), Eduardo Daher, o consumo de fertilizantes no Brasil é maior se comparado a países como Índia e China.
? Em 1998 consumíamos 7,4 milhões de toneladas desse produto e passamos para 16 milhões de toneladas em 2008. No que se refere aos estoques nas indústrias, o número alcança 6,8 milhões de toneladas, o que é suficiente para abastecer o mercado nos próximos 75 dias ? ressaltou.
Para o presidente da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, Cristiano Walter Simon, houve aumento no volume de fertilizantes e os preços ficarão estabilizados.
? Discutimos questões de logística e de abastecimento e os resultados são positivos. Além disso, contamos com investimentos em tecnologia, o que aumentou a produtividade ? explicou.
O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag) apresentou dados sobre o mercado de defensivos. Nos primeiros oito meses de 2007 o setor somou R$ 4,7 milhões e, no mesmo período de 2008, alcançou R$ 6,4 milhões. No segmento de herbicidas, o consumo cresceu nas culturas de soja, milho, trigo, arroz e feijão e, no de inseticidas, o aumento foi nas culturas de soja, hortifruti, milho e feijão.
Em relação à produção de sementes, a do trigo aumentou de 303 mil toneladas na safra 2006/2007, para 401,8 mil toneladas em 2007/2008 e a de soja passou de 959 mil para um milhão de toneladas nesta safra.