Os preços da soja subiram no Brasil na última semana, impulsionados, principalmente, por estimativas indicando maior transação mundial do grão nas temporadas 2015/2016 e 2016/2017, períodos em que o consumo deve ser recorde, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Além disso, previsões de clima quente e baixo volume de chuvas nos Estados Unidos para as próximas semanas, quando as lavouras entram em importante fase de desenvolvimento, também influenciaram as altas.
No mercado brasileiro, segundo o Cepea, vendedores estão retraídos, e compradores apreensivos com a rápida recuperação das cotações. No entanto, a queda do dólar frente ao real, que desfavorece as exportações, limitou a alta nos preços internos.
O Indicador da soja Esalq/BM&FBovespa, referente ao grão depositado no corredor de exportação e negociado na modalidade spot (pronta entrega), no porto de Paranaguá (PR), reagiu 1,7% entre 8 e 15 de julho, fechando a R$ 89,17 a saca de 60 quilos na sexta, dia 15. A média ponderada da soja no Paraná, refletida no Indicador Cepea/Esalq, subiu 1,6% em sete dias, a R$ 84,42 a saca 60 quilos na sexta.