? Buscando alternativas que viabilizem o crescimento do setor, temos o compromisso de oferecer suporte na negociação do contrato de etanol ? afirmou, durante o Ethanol Summit.
Segundo Wedekin, o novo contrato para etanol terá cotação em reais e a formação de preços será feita na região de Paulínia (SP) para o produto originário do Centro Sul do país.
? A liquidação do contrato será financeira, sem possibilidade de liquidação por entrega física ? disse.
Ele acrescentou que a liquidação seguirá os moldes dos contratos para o milho e para o boi gordo, em que é feita no vencimento, conforme o indicador de preços.
O diretor da BM&FBOVESPA assinalou que, a partir da criação deste contrato, será construído um novo indicador de preços pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/ Esalq).
? O contrato poderá contar com a participação de usinas e distribuidores de álcool, além de investidores, bancos e fundos, oferecendo liquidez ao mercado e facilitando as negociações.
Ainda de acordo com Wedekin, nos últimos meses os representantes da Bolsa estão realizando reuniões com empresas do setor, com o objetivo de discutir e definir as métricas dos preços.
Este será o segundo contrato de álcool desenvolvido pela BM&FBOVESPA. Em 2008, a Bolsa paulista criou um contrato para o álcool anidro, com formação de preços no Porto de Santos. Wedekin lembra que o contrato teve baixa liquidez, ficando aquém das expectativas do setor.
? Enfrentamos muitas limitações em decorrência de questões tributárias, que dificultam a comercialização do etanol ? disse.