A Frísia Cooperativa Agroindustrial anunciou, na última sexta-feira (28), o resultado positivo de seu primeiro semestre de 2023, com um faturamento líquido de R$ 3.026 bilhões.
O balanço revela um ligeiro crescimento de 0,20% em relação ao mesmo período do ano anterior
O presidente da Frísia, Renato Greidanus, enfatizou a superação dos desafios enfrentados no primeiro semestre e destacou a importância do trabalho conjunto da equipe, colaboradores e cooperados para alcançar o resultado positivo. “Vamos continuar unidos, agradecendo ao nosso time, colaboradores e o esforço dos cooperados”, declarou Greidanus.
Na bovinocultura de leite, os cooperados da Frísia alcançaram um aumento de 12,69% no preço médio por litro em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Além disso, a produção diária por produtor teve um crescimento superior a 10% em volume total.
Na cadeia suinícola, os primeiros cinco meses de 2023 mantiveram preços superiores a 2022, apesar da inversão em junho.
O faturamento bruto da cooperativa, no entanto, sofreu uma queda de 5,46% em relação a 2022, enquanto a produção entregue à unidade industrial de carnes em Castro (PR) registrou uma diminuição de 8,62%.
Já a cadeia agrícola enfrentou um impacto significativo devido à queda dos preços em culturas de verão e inverno.
A saca de 60 kg de soja, que chegou a R$ 207 em março de 2022, caiu para R$ 131 em junho de 2023.
Da mesma forma, o milho teve uma redução considerável, saindo de R$ 103 para R$ 55 no mesmo período. Cevada e trigo também sofreram quedas nos preços.
Em 2025, a Frísia completa um século de história. A cooperativa é a mais antiga do Paraná e segunda do Brasil.
Com unidades no Paraná e no Tocantins, em 2022 produziu 313 milhões de litros de leite, 1,1 milhão de toneladas de grãos, 75,7 mil toneladas de madeira e mais de 30 mil toneladas de carne suína, resultado do trabalho de 1.046 cooperados e 1.190 colaboradores.