A Cooperativa Agrária anunciou nesta sexta-feira (15) novos investimentos no Paraná.
O governador do estado, Ratinho Junior; e o presidente da Agrária, Adam Stammer, assinaram um protocolo de intenções que inclui a ampliação da indústria de milho e aveia no programa de incentivos fiscais do governo do estado.
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Além disso, a Agrária também vai dar início à construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) São Jerônimo. Os dois aportes somam cerca de R$ 215 milhões.
O investimento na fábrica, localizada em Guarapuava, na região Central, está sendo feito em duas etapas e soma cerca de R$ 55 milhões.
Com isso, a cooperativa vai mais do que dobrar o processamento dos cereais, que são transformados em produtos finais de diferentes marcas, como a Nestlé, Pepsico, Yoki e Kellog’s.
A produção deve saltar de 60 mil toneladas por ano para em torno de 130 mil a 140 mil toneladas anuais. A previsão é gerar cerca de 70 empregos diretos.
PCH
A PCH São Jerônimo, localizada na divisa dos municípios de Pinhão e Guarapuava, recebeu R$ 160 milhões, com financiamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremos Sul (BRDE).
A estrutura terá uma potência instalada de 15,5 Megawatts após concluída, o que deve ocorrer num prazo de 24 a 30 meses, e vai tornar a cooperativa autossuficiente em energia, levando em conta o que é consumido em suas unidades.
Os investimentos da Agrária no Paraná são parte de um plano de expansão da cooperativa, que já anunciou um investimento de R$ 500 milhões na implantação de uma nova maltaria em Guarapuava, em conjunto com a empresa alimentícia alemã Ireks.
Outras cinco cooperativas, juntamente com a Agrária, estão finalizando a construção da Maltaria Campos Gerais em Ponta Grossa, que deve ser inaugurada no primeiro semestre do ano que vem.
“A cooperativa é uma das mais pujantes do Paraná e ajuda na geração de emprego e de renda para a nossa população, fazendo também as agroindústrias e a agricultura paranaense avancem cada vez mais”, diz o governador Ratinho Junior.
“O agronegócio está indo bem no Paraná e a cooperativa Agrária sempre teve esse viés de industrialização do que o cooperado produz. Isso tem se tornado, ao longo dos anos, como a melhor solução para agregar valor à produção primária do produtor rural”, afirma o presidente da cooperativa, Adam Stammer.