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SC: cooperativa estimula a agricultura de precisão

Menos de 10% dos associados da Copercampos usam a tecnologia, que fez uma propriedade saltar de 58 para 77 sacas de soja por hectare

Fonte: Roberta Silveira/Canal Rural

A agricultura de precisão ainda é pouco utilizada em Santa Catarina. Quem usa essa tecnologia afirma que ela traz ganho de produtividade. Isso não tem sido suficiente para convencer os associados da Copercampos. Menos de 10% deles utilizam a agricultura de precisão para adubar as lavouras.

Durante a 21ª Edição do Dia de Campo Copercampos, que aconteceu nesta terça, dia 23, a cooperativa de Campos Novos aproveitou para incentivar os produtores a investir nessa tecnologia, que pode trazer grandes ganhos de produtividade.

O programa começou com um quadriciclo, usado para pegar amostras de cada hectare da terra. O material é analisado em laboratório. Depois, é feito um mapa que indica os pontos da propriedade que mais precisam de nutrientes. 

“Os principais itens da análise de solo que são corrigidos normalmente são o PH, os níveis de fósforo e os de potássio, além de enxofre, bório e outros nutrientes. Conforme a necessidade em cada região, em cada lote e em cada lavoura, é feita a recomendação”, diz o engenheiro agrônomo Fabiano Paganella.

A copercampos conta com mais de mil associados. Jhonathan Hartmann é um dos poucos produtores ligados à cooperativa que aplica a tecnologia. E já está colhendo os resultados.

“No começo, produzia 58 sacas. No segundo ano, passou para 68. Hoje são 77 sacas de soja por hectare. E o milho passou de 120 para 202 sacas”, contabiliza Hartmann.

Só para fazer a análise do solo, o produtor gasta cerca de R$ 80 por hectare. Mas, para quem investe, vale muito a pena. “A agricultura de precisão é o caminho, não tem volta”, conclui o produtor.

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