O plano de venda de insumos da Corol segue no mesmo ritmo de 2008. Só em defensivos, pode chegar perto de um milhão de litros. Para o produtor rural Álvaro Pereira de Souza, o preço do fertilizante e de alguns herbicidas e inseticidas caiu o suficiente para garantir a compra para os mesmos 700 hectares de trigo que plantou na safra de 2008. Esperança de preço bom não há, mas, para os produtores, pior do que plantar é ficar com a terra parada.
? Nós plantamos porque não é bom ficar com a terra parada, já que dá doença e erva daninha. Plantar o trigo é só para pagar o custo, lucro não dá ? contou
Metade dos oito mil associados da Corol já confirmou sua programação para a safra de inverno. Só no plantio de trigo foram vendidas até agora 14 mil toneladas de fertilizantes e 140 mil sacas de sementes. A cooperativa de Rolândia abrange 80 mil hectares no norte do Paraná.
A média de fertilizantes deve ficar em 200 kg por hectare e é considerada boa para garantir colheita de qualidade. Com receio do preço, os produtores estão procurando driblar a crise.
? Hoje você tem uns 30% dos produtores optando por troca já garantindo a trava do produto e por troca em grão, e também tem os outros 70% que estão buscando financiamentos bancários ou recursos próprios ? disse o presidente da Corol, Eliseu de Paula.
? Nós vamos buscar o seguro, ou Proagro, ou outros tipos de seguro para o produtor ficar livre de alguns riscos de intempéries ? afirmou o dirigente.
Em tempos de crise, o presidente da cooperativa completa que buscará diversos tipos de seguro a fim de livrar os produtores de riscos de intempéries.