A expansão dos países emergentes também foi um fator determinante para o crescimento. O faturamento das cooperativas ficou próximo dos US$ 2 bilhões entre janeiro e junho deste ano. Em volume, a alta não foi expressiva: apenas 0,5%. Ásia, Oriente Médio e África se consolidaram como novos parceiros. Os chineses, inclusive, lideraram as compras, recebendo 13,7% do total exportado. Além disso, Estados Unidos, Japão e Rússia voltaram a ter papel de destaque entre os importadores dos produtos das cooperativas brasileiras.
O setor sucroalcooleiro foi o que mais faturou no período: US$ 749 milhões. Açúcar refinado (US$ 388 milhões), açúcar bruto (US$ 245 milhões) e álcool etílico (US$ 115 milhões) tiveram grande procura.A receita com exportação de açúcar de cana bruto cresceu mais de 90%. Na sequência, veio o complexo soja. Foram US$ 606 milhões em vendas. Mesmo com o bom desempenho, o estudo revela uma queda de 8% na comparação com o primeiro semestre de 2009. As cooperativas do Paraná, São Paulo e Minas Gerais foram as que mais lucraram.
Com o resultado, o sistema cooperativista brasileiro aposta em uma retomada em 2010, com crescimento de 10%o na comparação com 2009. A previsão é de uma receita total de US$ 4 bilhões, mesmo valor registrado em 2008.