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Cooperativas e inovações atraem produtores à Agrobrasília

Evento encerra neste sábado, em Brasília (DF), e conta com espaço dedicado ao cooperativismoA Agrobrasília, considerada a maior feira do Cerrado brasileiro, reserva espaço exclusivo para as cooperativas. O evento segue até este sábado, dia 19, com expectativa de que sejam movimentados R$ 250 milhões. Conforme o coordenador da Área de Cooperativismo da feira, Evandro Ninaut, o objetivo é oferecer aos cooperados a oportunidade de troca de experiências, além de comercialização de produtos e geração de novas cadeias produtivas.

Dos 32 expositores, seis são de países vizinhos, integrantes do Mercosul. O gerente de Comércio Exterior da Federação das Cooperativas Vitivinícolas Argentinas (Fecovita), Gustavo Lopes, diz ter trazido na bagagem vinhos tintos e brancos. A intenção é fechar futuros negócios e ultrapassar a marca de US$ 2 milhões vendidos por ano para Brasília.

– Tem uma expectativa a longo prazo dessas negociações. Hoje, a expectativa é a integração das cooperativas, das empresas, da Argentina com as de outros países do Mercosul – diz.

Na mostra também há espaço para tecnologias desenvolvidas para a agricultura familiar, além de sementes de alta qualidade e máquinas modernas para pequenos, médios e grandes produtores. O agricultor Antônio Carlos Bonato relata que produz feijão, soja e milho em Formoso (MG) e participa da feira todos os anos, atraído pelas novidades e boas condições de pagamento.

– Todo ano a gente deixa para comprar algum maquinário, uma semente depois que vem à feira. Porque a condição é melhor, tem sempre alguma promoção. Então, vale a pena vir à feira conhecer e levar alguma coisa nova com um preço melhor – aponta.

As inovações chamam a atenção dos visitantes. Um dos destaques é um aplicativo para celular que permite que o produtor descubra detecte pragas em sua lavoura. Para isso, basta fotografar com o celular a folha da planta. Ao comparar a imagem com outras já cadastradas no sistema, poderá descobrir o tipo de doença, praga ou erva daninha. O próximo passo é acionar o técnico. O objetivo é agilizar o diagnóstico e evitar grandes perdas na produção, conforme o coordenador de marketing da empresa que desenvolveu o sistema, Marcos Campos.

– Esse banco de dados é formado justamente de forma real, captadas imagens no campo, diagnosticadas preliminarmente. Isso traz para o produtor uma segurança muito grande, porque ele vai ter realmente uma fonte confiável para diagnosticar, seja uma praga, uma doença ou uma erva daninha – explica.

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