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Cooperativas do Paraná analisam com cautela possível exportação de trigo

Atual safra do grão no Estado está cheia de qualidade e produtividadeA notícia da intenção das cooperativas do Paraná de exportar trigo movimentou um pouco mais o mercado interno, que já estava reagindo frente aos preços internacionais. Porém, como a safra está com a qualidade recuperada em relação ao inverno passado, quando a chuva fez o Estado perder mais de um milhão de toneladas do grão, as cooperativas paranaenses analisam com cuidado cada ponto da possível iniciativa.

A atual safra de trigo do Paraná está cheia de qualidade e produtividade. Segundo o Departamento de Economia Rural da Secretaria de Agricultura (Deral), o Estado deve colher 3,1 milhões de toneladas e passar de 2,5 mil quilos por hectare. Dos 20% colhidos até agora, praticamente tudo é trigo pão melhorador, o que tem melhor preço. Porém, como a tonelada não chega a 500 no mercado doméstico, o Sistema de Cooperativas do Paraná, (Ocepar), propôs a venda de parte da safra para o Exterior. O destino seria o norte da África, especialmente o Egito, principal comprador do trigo russo, de onde não deve receber o produto tão cedo. Mas, mesmo com a chance de obter um valor melhor para a cultura, há muitas variáveis a serem consideradas.

A possibilidade de exportar trigo fica mais interessante para as cooperativas do sul, porque estão mais perto do Porto do Paranaguá e o custo com o frete é menor. Entretanto, a maioria das cooperativas do Paraná está no oeste, no norte e no noroeste. Por isso, o assunto é avaliado com cautela pelo setor comercial das instituições.

Segundo o Sistema de Cooperativas do Paraná, podem ser exportadas 40 mil toneladas do trigo tipo brando ou soft, usado para a produção de biscoitos e massas. O volume representa um navio em média. O Deral estima que de 10% a 15% da produção do Estado, cerca de 400 mil toneladas, seja de trigo brando. A Cocamar, de Maringá, deve receber 110 mil toneladas de trigo, a maioria do tipo pão, portanto, com venda garantida. Por essa razão, o gerente comercial de grãos da cooperativa, Antonio Sergio Bris, acredita que é cedo para fechar qualquer negócio.

? Nós não temos um volume ainda definido, até porque exportar é uma situação bastante pontual em que estamos avaliando as condições. Os fretes têm subido, todos nós sabemos disso. É uma situação nova que nós ainda estamos avaliando, Não pensamos ainda nem em qual seria o volume ? explica Bris.

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