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Cooperativas temem que ajustes econômicos afetem recursos do Plano Safra 2015

OCB se reuniu com a ministra Kátia Abreu, para discutir demandas do setor de diferentes regiões do paísNo primeiro encontro das cooperativas com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, o setor mostrou preocupação com o próximo Plano Safra. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) teme que a crise econômica possa afetar o volume de recursos para financiamento agrícola e pecuário. 

Representantes das principais regiões do país apresentaram a estrutura organizacional do setor que tem mais de 1,6 mil cooperativas, que movimentam 50% da produção agropecuária. Nos diversos segmentos, cada representante trouxe uma reivindicação. No caso do leite, a preocupação é com as exportações, que podem desafogar a produção que vem superando o consumo.

– A gente acredita que o Brasil vai ter que criar um mecanismo de exportação de leite. Temos que ter uma melhor qualidade de leite e política de exportação. Na medida em que a produção aumenta e o consumo permanece um pouco vegetativo, o Ministério pode sim, junto com outros ministérios, trabalhar no sentido de fomentar as exportações ou o próprio consumo interno – afirma Harold Max, diretor da OCB no Centro-Oeste.

As cooperativas de crédito fizeram uma apresentação especial para a ministra e apontaram um crescimento de 100% no volume de recursos na atual safra. Os produtores já conseguiram mais de R$ 18 bilhões em financiamentos

– O que nós queremos é que o cooperativismo se fortaleça. Onde tem cooperativa, tem organização, onde tem cooperativa tem profissionalismo e assistência técnica. Sabem comprar, sabem vender. O produtor é dono do negócio e isso é muito importante – reforça Kátia Abreu, ministra da Agricultura.

O diretor presidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Marco Aurélio Almada, chama atenção para a mudança de realidade econômica do país, que já obriga o governo a uma série de ajustes.

– O que depender de nós, que esses ajustes cheguem o mínimo possível na atividade rural. Existe a preocupação, não temos dado concreto de que isso vai acontecer, mas ao analisar o que está acontecendo em outros setores, não custa nos anteciparmos e procurarmos uma fórmula de discutir esse assunto dentro do interesse do produtor. 

A expectativa da OCB é de um ano duro, com dificuldades para manter as taxas de jutos para o crédito rural geral.

– Vamos lutar pela manutenção, pelo menos a manutenção. E que, se possível, ampliar alguns recursos nas áreas mais nevrálgicas, que precisam de fomento – reforça o presidente da OCB, Marcio Lopes.

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