O volume que poderá ser embarcado anualmente pelo TAC, inaugurado em 1998, corresponde a 17% do mercado mundial de açúcar e a 42% da exportação do Centro-Sul do País, conforme a cooperativa. Para a atual safra, a estimativa é de que sejam embarcadas 7,5 milhões de toneladas do produto no terminal. Em 2012/13, antes da conclusão das obras, a movimentação havia alcançado 5,3 milhões de toneladas. As exportações totais da Copersucar no período representaram uma receita de R$ 8,2 bilhões.
Para melhorar a capacidade de recepção de açúcar, a empresa construiu uma moega (depósito) rodoferroviária, com capacidade de descarga simultânea de até seis vagões. A construção da moega representa uma das principais vantagens logísticas do terminal, pois possibilitará o aumento da participação do transporte ferroviário, de 30% para 70% do volume embarcado, reduzindo o tempo total de permanência dos trens no sistema portuário (de 30 para 16 horas), com maior eficiência de recepção e descarga (de 18 mil para 36 mil toneladas/dia).
Conforme a empresa, a expansão do terminal possibilitará redução de mais de 100 mil viagens por ano de caminhões nas rodovias e trechos urbanos que ligam os polos produtores ao porto. A moega está conectada ao novo Armazém XXI, cuja capacidade estática também foi ampliada para 110 mil toneladas, elevando para 330 mil toneladas a capacidade total de armazenagem do terminal (granel e ensacado).
O investimento da Copersucar também prevê a entrega do terceiro carregador de navios (shiploader). O novo equipamento possibilitará o atendimento de navios maiores, com capacidade de carregar 3 mil toneladas por hora. Para efeito de comparação, os dois shiploaders em operação somados têm capacidade de embarque de 2,4 mil toneladas hora. A velocidade de carregamento de navios aumentará de 40 mil para 60 mil toneladas/dia.
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