A Selic agora volta ao nível de setembro de 2007, o menor patamar desde que foi adotada como taxa de referência. Mesmo assim, o Brasil continua no topo do ranking das altas taxas do mundo: em relação aos juros reais (descontada a inflação), o país continua com a maior ? 6,51% ao ano.
Divulgada na terça-feira, a forte desaceleração da economia no último trimestre do ano passado ? 3,6% ?, que ampliou os temores de uma recessão, pesou na decisão do BC, recebida com apoio por alguns segmentos empresariais e criticada por trabalhadores e outros dirigentes que esperavam corte maior. Outro motivo que determinou a redução do juro foi a queda da inflação nos últimos meses.
De acordo com o governo, a posição da diretoria do BC foi uma demonstração de sintonia com as ações de enfrentamento da crise e o melhor antídoto para reverter as expectativas pessimistas alimentadas pela redução da atividade econômica.