Agricultura

Coronavírus: AGCO confirma fechamento de fábricas por 10 dias

Segundo a empresa, a pandemia impactou a cadeia de fornecimento e faltam peças utilizadas na fabricação de máquinas agrícolas

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Foto: Massey Ferguson/divulgação

A fabricante de máquinas agrícolas AGCO confirmou nesta quarta-feira, 1º de abril, que suspendeu parte das atividades em suas fábricas no Brasil a partir desta data, por um período inicial de dez dias. A exceção é a unidade de Mogi das Cruzes (SP), cujas operações serão parcialmente paralisadas a partir de 6 de abril.

Na semana passada, o presidente da companhia no país, Luis Felli, já havia dito que a empresa interromperia atividades nas plantas. Segundo nota da AGCO, “a medida ocorre principalmente devido aos impactos da pandemia do coronavírus em sua cadeia de fornecimento, que ocasionou um desabastecimento de componentes utilizados na fabricação dos seus produtos”.

A empresa manterá integralmente as operações no seu Centro de Distribuição de Peças, em Jundiaí (SP), de acordo com o comunicado, adotando “todas as medidas de segurança e proteção sugeridas pelas autoridades públicas e demais protocolos de saúde”.

A rede de concessionárias da montadora também tem adotado medidas de precaução e proteção para continuar atendendo aos produtores rurais, segundo a empresa.

A AGCO é detentora das marcas Fendt, GSI, Massey Ferguson, Valtra e Precision Planting. No Rio Grande do Sul, produz tratores em Canoas, colheitadeiras em Santa Rosa e plantadeiras em Ibirubá. Na unidade de Mogi das Cruzes (SP), são fabricados tratores, pulverizadores, motores, geradores e colhedora de cana de açúcar. Marau e Passo Fundo, ambas no Rio Grande do Sul, são voltadas para equipamentos de estocagem de grãos e proteína animal.