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Coronavírus deve impactar consumo, produção e comércio de suínos na China

Para o Rabobank, a epidemia no país asiático traz mais incerteza e volatilidade ao mercado 

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 Foto: Xinhua

A peste suína africana deve continuar apertando a oferta de suínos na Ásia, mas agora o coronavírus pode afetar também a demanda, diz o Rabobank. Segundo o banco, a epidemia de coronavírus traz mais incerteza e volatilidade ao mercado. 

O Rabobank observa que a produção de carne suína na China deve cair entre 15% e 20% neste ano, e que a demanda deve se recuperar no segundo trimestre. “A doença (coronavírus) deve estar em grande parte sob controle no primeiro trimestre. Como resultado, esperamos impactos de curto prazo sobre o consumo, a distribuição, a produção e o comércio, com uma forte recuperação no segundo trimestre“.

O Rabobank diz também que a peste suína africana vai continuar influenciando os mercados globais de proteína animal em 2020. Embora o número de casos esteja diminuindo na China, a doença continua se espalhando em outras partes da Ásia e em alguns países da Europa e isso pode afetar a produção, o comércio e o consumo neste ano. 

Além do coronavírus, diz o banco, o acordo comercial entre Estados Unidos e China e a gestão dos preços domésticos no país asiático devem influenciar o comércio global, e em particular as importações chinesas, durante o primeiro semestre. A combinação dessas incertezas vai criar complicações no curto prazo, mas o Rabobank acredita que a China vai manter ou aumentar as importações de todos os tipos de proteína animal em 2020

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