? O objetivo é ter 60% de nossa receita vinda de unidades externas às commodities ? disse o presidente da Cosan, Marcos Lutz.
Segundo ele, a medida visa a reduzir a exposição do fluxo de caixa da empresa ao risco representado pelas matérias-primas (commodities). Desta forma, a perspectiva é de que, no futuro, as operações de distribuição de combustíveis, de cogeração de energia e de logística tenham maior participação na receita que as operações de açúcar e etanol. Para Lutz, isto garantirá a previsibilidade do fluxo de caixa da companhia, o que é positivo para o planejamento.
O executivo cita o exemplo do que aconteceu neste terceiro trimestre da safra 2010/11, que engloba os meses de outubro, novembro e dezembro de 2010, quando a receita dos negócios de açúcar e etanol caiu por conta da seca que atingiu a safra de cana-de-açúcar do Brasil e acabaram afetando o lucro líquido da empresa.
No trimestre, a Cosan registrou lucro de R$ 27,9 milhões, queda de 83% ante igual período do ano anterior.