A oferta de mandioca segue baixa em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), reflexo da falta de lavouras de segundo ciclo e do adiamento da colheita de raízes mais novas. Isso acontece porque os produtores rurais continuam focados no plantio, enquanto outros seguem com os tratos culturais.
Além disso, as chuvas dos últimos dias dificultaram o avanço dos trabalhos no campo. Esse cenário, somado à demanda firme, principalmente por parte das empresas com estoques mais baixos e/ou com compromissos de entrega a cumprir, tem sustentado as cotações da matéria prima, cuja média já supera os R$ 635 a tonelada.
Entre os dias 23 e 27 de outubro, o preço médio nominal a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 635,02 (R$ 1,1044 por grama de amido), alta de 1,3% frente à média do período anterior e a oitava alta consecutiva.