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Cotação da soja sobe em Chicago e anima cultivo no Rio Grande do Sul

Com cerca de 5% da área estimada em 4 milhões de hectares semeada, o cenário é positivoO cultivo dos primeiros hectares de soja no Rio Grande do Sul é marcado pelo otimismo. A cotação do grão subiu na Bolsa de Chicago, o que é um estímulo para os produtores gaúchos, apesar das previsões de chuva abaixo da média em razão do fenômeno La Niña.

Deverão ser cultivados no Estado com a oleaginosa cerca de 4 milhões de hectares. Até agora, 5% da área já foram semeados. O produto, em Chicago, está na faixa dos US$ 12 por bushel (27,21 quilos). Consideradas ativos seguros, as commodities em geral estão em alta na bolsa americana. Para os sojicultores brasileiros, o preço poderia estar melhor, não fosse a desvalorização do dólar.

Veja mais sobre a soja, em Lavouras do Brasil

Conforme o diretor da Capital Corretora, Farias Toigo, colaboram também com a alta da soja a redução de área anunciada nos Estados Unidos, em cerca de 500 mil hectares, e a expectativa de La Ninã na América do Sul, com a consequente quebra de safra.

? Somando todos esses fatores, e se as demandas da China continuarem fortes, a tendência vai ser de uma alta maior ? prevê Toigo.

Para aproveitar a boa cotação, os gaúchos estão vendendo a safra antecipadamente. Segundo Toigo, a média nos últimos anos no Estado de venda antecipada é de 2%. O consultor estima que 10% da safra que ainda está sendo plantada já foi comercializada neste ano.

Na região da Cotrijal, de Não-Me-Toque, a venda antecipada é cerca de 3% superior aos anos anteriores.

? O preço da soja em Chicago está bom. A única coisa é que a taxa cambial está muito ruim e faz com que os resultados, em reais, não sejam tudo aquilo. O produtor está animado, apesar de as notícias sobre o clima para novembro e dezembro não serem nada boas. Vamos esperar que a previsão esteja errada ? comenta o gerente comercial da cooperativa, Irmfried Schmiedt.

Economia nos insumos

Com a desvalorização do dólar, houve queda no preço de parte dos insumos. Quem comprou adubo em agosto, como é o caso do produtor Jarbas Francisco de Andrade, de Entre-Ijuís, nas Missões, conseguiu economizar. A redução foi de cerca de 20%. Andrade iniciou o cultivo de soja em 1,1 mil hectares na segunda-feira, ao mesmo tempo em que colhe trigo. Como em todo o começo de plantio, está otimista.

? Tem o estímulo do preço, mas há o risco do clima. A gente procura ser otimista, não adianta sofrer antes. Talvez as previsões nem se confirmem ? diz o produtor, que acompanha o cenário internacional.

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