Levantamento do Cepea aponta que, no acumulado de janeiro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do milho (região de Campinas-SP) caiu 9,9%.
Segundo pesquisadores, compradores se mantêm retraídos, aguardando baixas mais expressivas nas cotações. Além disso, o recuo dos preços externos e da taxa de câmbio também pressiona os valores no Brasil, ao reduzir a paridade de exportação. Os produtores, por sua vez, estão concentrados nos trabalhos de campo.
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No Sul do País, o avanço da colheita, que eleva a oferta do cereal, tem pressionado os valores. No Sudeste, apesar de uma safra de verão menor, colheitas pontuais também aumentam o volume ofertado.
Já no Centro-Oeste, são os estoques remanescentes da safra 2022/23 que permitem que produtores aumentem a disponibilidade de milho no spot. Para a segunda safra, a redução na área e a expectativa de menor produção ainda deixam agentes atentos quanto à oferta, aos preços e à comercialização no segundo semestre.