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INDICADOR

Cotações do milho caem no acumulado de janeiro graças ao maior volume ofertado

Colheita da cultura avançam em diversas regiões do país, possibilitando que os produtores disponibilizem mais milho no spot

Milho
Foto: Tony Oliveira/CNA

Levantamento do Cepea aponta que, no acumulado de janeiro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do milho (região de Campinas-SP) caiu 9,9%. 

Segundo pesquisadores, compradores se mantêm retraídos, aguardando baixas mais expressivas nas cotações. Além disso, o recuo dos preços externos e da taxa de câmbio também pressiona os valores no Brasil, ao reduzir a paridade de exportação. Os produtores, por sua vez, estão concentrados nos trabalhos de campo. 

No Sul do País, o avanço da colheita, que eleva a oferta do cereal, tem pressionado os valores. No Sudeste, apesar de uma safra de verão menor, colheitas pontuais também aumentam o volume ofertado. 

Já no Centro-Oeste, são os estoques remanescentes da safra 2022/23 que permitem que produtores aumentem a disponibilidade de milho no spot. Para a segunda safra, a redução na área e a expectativa de menor produção ainda deixam agentes atentos quanto à oferta, aos preços e à comercialização no segundo semestre.

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