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Se considerados os negócios também em Campinas, mas cujos prazos de pagamento são descontados pela taxa de desconto NPR, o preço médio à vista foi de R$ 23,26 a saca de 60 kg na segunda, recuo de 2,57% em sete dias. Em setembro, as quedas foram de 4,2%.
Segundo pesquisadores do Cepea, ainda é grande a oferta interna do cereal, e o produtor enfrenta fortes dificuldades em escoar a safra, tanto no mercado doméstico quanto no externo. Em meio a esse cenário, o governo brasileiro tem disponibilizado políticas de apoio ao setor, via leilões, mas produtores, especialmente os de Mato Grosso, já começam a analisar a possibilidade de produzir etanol de milho, assim como é feito nos Estados Unidos.
De acordo levantamento divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), durante a primeira semana de outubro, as cotações de milho em Sapezal, no Mato Grosso, iniciaram em baixa, a R$ 9,48 a saca. Na terça, dia 1, as cotações recuaram, motivadas, dentre outros fatores, pela queda no preço do milho na CBOT, que refletiu nos preços do mercado interno. Comparado ao mesmo período de 2012, as cotações deste ano em Sapezal estão em média 43,4% mais baixas, devido, à superoferta desta safra, que já lota as embarcações até o fim do ano, com preços que desestimulam a comercialização do cereal. A semana encerrou com o cereal cotado a R$ 9,75 a saca. Enquanto isso, os produtores focam no início da semeadura da soja, que em Sapezal apresenta 6% concluído, sendo a segunda cidade mais adiantada do Estado.
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Exportações
Segundo projeção do Imea, estima-se um volume de exportação de milho por Mato Grosso de 12 milhões de toneladas para a safra 2012/2013. Considerando que já foram embarcadas 2,3 milhões entre julho e agosto, espera-se o embarque de 9,7 milhões de toneladas até o final do ciclo. As exportações de setembro a dezembro são primordiais para a consolidação da projeção.