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Cotações da soja caem 3% em janeiro com avanço da colheita

A queda nos preços domésticos se deve também à desvalorização do dólar frente ao real, cenário que retraiu os produtores e limitou as exportações

Fonte: Embrapa/divulgação

O clima favoreceu a colheita de soja em muitas regiões brasileiras na segunda quinzena de janeiro, principalmente em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo – as atividades também foram iniciadas em Goiás, Minas Gerais (áreas precoces) e nas regiões norte e oeste do Paraná. Com isso, os preços médios da soja em grão recuaram nas últimas semanas do mês, fazendo com que o valor médio de janeiro ficasse mais de 3% abaixo do de dezembro de 2017, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). 

Segundo pesquisadores, a queda nos preços domésticos se deve também à desvalorização do dólar frente ao real, cenário que retraiu os produtores e limitou as exportações.

Quanto ao ritmo de comercialização, as negociações seguem pontuais, com cautela tanto do lado comprador quanto do vendedor. Além disso, conforme a colheita avança, agentes dão prioridade ao cumprimento de contratos. Mesmo assim, deve haver maior interesse de venda nas próximas semanas, para pagamento das despesas de colheita.

Considerando-se as médias de dezembro de 2017 e janeiro de 2018, houve queda de 3,2% para o Indicador Esalq/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) e de 3,7% para o Indicador Cepea/Esalq Paraná – no mês passado, as médias foram de R$ 71,83 e R$ 67,42 por saca de 60 quilos, respectivamente.

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