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Agronegócio

Covid-19: no RS, caminhoneiros reforçam higiene para evitar contaminação

Entre os cuidados, está o uso de 'kits viagens', compostos por álcool 70%, panos limpos, papel toalha, papel higiênico e sabão líquido

Caminhoneiros
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Preocupados com o avanço do novo coronavírus no Brasil, a Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater/RS) formalizou um documento no qual oriente transportadores de alimentos, para adotem medidas que evitem a contaminação do vírus.

O foco das recomendações, de acordo com o extensionista da Emater/RS-Ascar, Lauro Bernardi, é para a importância da higiene pessoal e para o manuseio de objetos e equipamentos durante o transporte e a entrega de frutas, verduras e leguminosas em mercados ou mesmo em domicílios.

Entre as recomendações, Bernardi sugere que o transportador adote vários ‘kits viagens’, que poderão ser compostos por álcool 70% (gel ou líquido), panos limpos, papel toalha, papel higiênico e sabão líquido, além de solução de hipoclorito de sódio  para a higiene pessoal e dos objetos utilizados.

“Também é importante que o condutor leve seu próprio alimento e bebidas, o que evita paradas, além de seus utensílios, que jamais devem ser usados por outras pessoas”, pondera. “Sobre a viagem, é importante usar roupa que cubra a maior parte do corpo, evitando bermuda e chinelos”, exemplifica.

Limpeza de veículos 

O material também orienta quanto a limpeza dos veículos: limpeza de direção, alavanca, freio de mão, painel, retrovisor interno e externo, portinhola do porta-luvas, portas do furgão e parte interna do baú. “Essas superfícies podem deixar o vírus ativo por dias, sendo importante a aplicação de álcool 70% ou solução clorada, com panos limpos ou papel toalha”, sugere o extensionista.

“Vale o mesmo para canetas, calculadoras e máquinas de pagamento, que não devem passar de mão em mão ou serem usadas por mais de uma pessoa”, enfatiza Bernadi.

A Emater,que atua em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, sugere ainda a entrega dos alimentos deve ser feita pelo mínimo possível de pessoas, que jamais o transportador saia de casa se sentir sintomas como febre ou tosse seca, e que mantenha o veículo sempre ventilado no trajeto.

“Nessa hora, até a redução no número de conversas entre os passageiros pode diminuir a contaminação”, salienta Bernardi, que finaliza lembrando que o grande ‘segredo’ está em redobrar os cuidados com a higiene. “A alimentação é um serviço essencial e é preciso que façamos a nossa parte”, finaliza.

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